Mulheres fumantes e que não praticam exercícios físicos são quase três vezes mais propensas a ter falência ovariana prematura (FOP) ou menopausa precoce em comparação a mulheres que não usam tabaco e que se exercitam fisicamente ao menos três vezes por semana.
Foram analisados os registros de cerca de 5000 britânicas que faziam parte do estudo 1958 Birth Cohort. Essas mulheres tiveram acompanhamento por parte de pesquisadores até os 50 anos de idade, quando foram questionadas sobre a data e a causa da sua menopausa, bem como sobre a sua qualidade de vida.
Delas, 370 (7,4%) tinham entrado na menopausa, naturalmente, ou de maneira induzida.
Além da influência da classe social, os pesquisadores detectaram uma forte associação do tabagismo com a menopausa precoce.
As mulheres com menopausa precoce relatavam, quase duas vezes mais, pior qualidade de vida atribuída a fatores como tabagismo, obesidade e pouco exercício físico.
Os pesquisadores detectaram também um impacto profundo na qualidade de vida destas mulheres, dez anos após a chegada da menopausa precoce, o que afetava negativamente sua vitalidade física.