Cigarro funciona a pilha e traz piteira
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o aviso: os cigarros eletrônicos contêm aditivos químicos que podem ser muito tóxicos e não servem como terapia para deixar de fumar
A organização está particularmente indignada porque“ os fabricantes do cigarro eletrônico no mundo inteiro utilizaram o nome o logótipo da OMS nos seus sites, nas embalagens e nas campanhas de publicidade, como forma de garantir aos consumidores os seus benefícios.
“É 100% errado encarar o cigarro eletrônico como terapia para deixar de fumar”, afirmou Douglas Bettcher, director do departamento anti-tabaco da OMS.
Os fabricantes do produto vão receber carta da OMS que os obriga a retirar toda e qualquer referência à organização dos seus sites, produtos e materiais promocionais.
O cigarro electrónico nasceu na China e, ao contrário do que se possa pensar, não dispensa a nicotina.
É muito idêntico ao cigarro verdadeiro, no formato, na cor e até tem espécie de ponta incandescente para aproximar-se do retrato real.
Funciona a pilhas e não produz cinza.
O custo ronda os 200 euros e é sobretudo vendido na internet (no e-bay, por exemplo).
Contendo doses variáveis de nicotina, uma das vantagens é não possuir alcatrão e dióxido de carbono.
Ainda não foi desenvolvido estudo científico especificamente sobre a toxicidade ou efeitos clínicos desde produto e, por isto, a OMS avisa que a inocuidade ou eficácia do cigarro eletrônico não pode ser garantida.