Certamente por eu ter sido fumante ao longo de quase três décadas, surpreendeu-me a densidade do conteúdo do artigo Como me separei do cigarro, de autoria do médico psicoterapeuta Flávio Gikovate.
O autor publicara anteriormente Cigarro, um Adeus Possível.
"Quando escrevi", diz Gikovate, "Cigarro, um Adeus Possível, fazia uns três meses que tinha parado de fumar. Estava orgulhoso. Estava deprimido. De vez em quando, me atacava aquela vontade lancinante de acender um cigarro.
Não pela dependência física, que em poucos dias se resolveu. A dependência dolorosa do cigarro acontece porque ele toca em fatos de enorme densidade psicológica. Isso explica porque pessoas inteligentes, determinadas, metódicas e disciplinadas não conseguem deixar de fumar. Por trás dessa incapacidade está um tema profundo: o desamparo da condição humana".
Gikovate vai fundo na questão e, para quem pensa seriamente em largar o cigarro ou está valentemente enfrentando o desafio de abandonar o venenoso vício, ele apresenta resumo de sete sugestões, algumas inspiradas nos Passos dos Alcoólicos Anônimo.
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Vale a pena ler o artigo Como me separei do cigarro, escrito para o portal de autoconhecimento Somos Todos Um.